Festa da Transfiguração do Senhor no monte Tabor.
Recordação de Hiroshima no Japão, onde foi lançada em 1945 a primeira bomba atómica.
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Festa da Transfiguração do Senhor no monte Tabor.
Recordação de Hiroshima no Japão, onde foi lançada em 1945 a primeira bomba atómica.
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.
Aleluia aleluia, aleluia
Daniel 7,9-10.13-14
«Continuava eu a olhar, até que foram preparados uns tronos, e um Ancião sentou-se. Branco como a neve era o seu vestuário, e os cabelos da cabeça eram como de lã pura; o trono era feito de chamas, com rodas de fogo flamejante. Corria um rio de fogo que jorrava da parte da frente dele. Mil milhares o serviam, dez mil miríades lhe assistiam.
O tribunal reuniu-se em sessão e foram abertos os livros.
Aleluia aleluia, aleluia
Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.
Aleluia aleluia, aleluia
O Monte da Transfiguração, que a tradição sucessiva identificará no Tabor, apresenta-se como imagem de qualquer itinerário espiritual. Jesus leva-nos consigo hoje para o monte, tal como fez com os três discípulos mais chegados, para vivermos com Ele a experiência da comunhão íntima com o Pai. Alguns comentadores sugerem que o conto narra uma experiência espiritual que envolveu, antes de mais, Jesus: uma visão celeste que provocou n'Ele uma transfiguração. Uma hipótese que nos permite colher mais profundamente a vida espiritual de Jesus. Às vezes, esquecemo-nos que também Ele teve um próprio itinerário espiritual, que também Ele teve de subir ao monte, tal como Abraão e, depois, Moisés, Elias e todo o crente. Isto é, também Jesus sentiu a necessidade de “subir” ao Pai, de Se encontrar com Ele, depois de “ter descido” para habitar entre nós. É verdade que a comunhão com o Pai era a Sua própria essência, toda a Sua vida, o pão dos Seus dias, a substância da Sua missão, o fulcro de tudo aquilo que era e que fazia; mas, também Ele tinha necessidade de momentos em que esta relação íntima emergisse na sua plenitude. Decerto, os discípulos precisavam disso. Pois bem, no Tabor ocorreu um daqueles momentos peculiares de comunhão que o Evangelho estende a toda a história do povo de Israel, como testemunha a presença de Moisés e de Elias que «falavam com Ele». Jesus não viveu sozinho essa experiência; envolveu também os Seus três amigos mais chegados. Foi um dos momentos mais significativos da vida pessoal de Jesus e, tornou-se também para a dos três discípulos e para a de todos os que se deixam envolver nesta subida. Na vida de todos os dias com o Senhor, na oração, na escuta das Escrituras, somos chamados sempre a transfigurar a nossa vida e o mundo que nos circunda.