ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias

Oração com os santos

Memória dos santos António (†1073) e Teodósio (†1074) fundadores da Lavra das grutas, o grande mosteiro de Kiev e pais do monaquismo dos eslavos orientais. Recordação dos cristãos na Ucrânia. Oração pela paz na Ucrânia. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 23 de Julho

Memória dos santos António (†1073) e Teodósio (†1074) fundadores da Lavra das grutas, o grande mosteiro de Kiev e pais do monaquismo dos eslavos orientais. Recordação dos cristãos na Ucrânia. Oração pela paz na Ucrânia.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

Êxodo 16,1-5.9-15

Partiram de Elim e toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, que está entre Elim e o Sinai, no décimo quinto dia do segundo mês, após a sua saída da terra do Egipto. Toda a comunidade dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto. Os filhos de Israel disseram-lhes: «Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egipto, quando estávamos descansados junto da panela de carne, quando comíamos com fartura! Mas vós fizestes-nos sair para este deserto para fazer morrer de fome toda esta assembleia!» O Senhor disse a Moisés: «Eis que vou fazer chover do céu pão para vós. O povo sairá e recolherá em cada dia a porção de um dia. Isto é para o pôr à prova e ver se andará, ou não, na minha lei. No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, haverá o dobro daquilo que recolhem em cada dia.» Moisés disse a Aarão: «Diz a toda a comunidade dos filhos de Israel: ‘Aproximai-vos do Senhor, porque Ele ouviu as vossas murmurações.'» Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, eles voltaram-se para o deserto, e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem. O Senhor falou a Moisés, dizendo: «Ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: ‘Ao crepúsculo comereis carne, e pela manhã saciar-vos-eis de pão, e conhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus.'» À tardinha caíram tantas codornizes que cobriram o acampamento, e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. A camada de orvalho levantou, e eis que à superfície do deserto havia uma substância fina e granulosa, fina como geada sobre a terra. Os filhos de Israel viram e disseram uns aos outros: «Que é isto?», pois não sabiam o que era aquilo. Disse-lhes Moisés: «Isto é o pão que o Senhor vos deu para comer.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Este capítulo do Êxodo, coloca-nos num momento imediatamente sucessivo à saída do Egipto, fruto da grande obra de libertação feita por Deus para o Seu povo. O trecho começa descrevendo uma situação de mal-estar. Perante a realidade do deserto, Israel “murmura”. O uso deste verbo é significativo. Encontramo-lo no Antigo Testamento apenas em referência à reacção de Israel a caminho da Terra Prometida. O termo indica uma lamúria juntamente com a pretensão de alguma coisa. A atitude de Israel não parece ser considerada negativamente enquanto tal, mas enquanto manifestação de um juízo de valor sobre o caminho efectuado: não um percurso em direcção da vida, mas em direcção da morte («trouxeste-nos para este deserto para fazer-nos morrer»). Perde-se de vista o lugar e o objectivo para o qual se estão a dirigir. De terra de passagem, o deserto é visto como lugar de morte. Daqui a nostalgia da vida no Egipto, o desejo de voltar para trás, a comparação entre a condição de escravidão no Egipto e a estafa do caminho. A preocupação pela comida e a água, o medo, o cansaço, fazem Israel esquecer-se o que Deus fez por ele. No deserto sente-se só e abandonado, escravo mais do que antes e parece ter perdido a “memória”. Aquela “memória” que ao recordar o passado, ajuda a viver o presente e encaminhar-se em direcção do futuro. No seu juízo de valor, Israel subverte o sentido da salvação efectuada por Deus, interpretando-a como um caminho de morte. Quantas vezes as nossas lamentações e as nossas nostalgias são fruto de uma fé pequena e desmemoriada? Quantas vezes frustramos o amor de Deus por nós por causa da fadiga, do cansaço, da desilusão, das preocupações, da solidão? Mas o Senhor não Se deixa prender pelas recriminações de Israel e está sempre pronto a intervir para que não se destrua aquilo que foi construído.

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